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JOIA LITERÁRIA por João Teixeira*O Fetiche do Ouro e a Pedra Milagrosa na Filosofia Caipira é da lavra do geólogo Everaldo Gonçalves.O leitor descobrirá joias literárias sob este título hermético.Esta coletânea de contos de autoria do professor universitário, pesquisador marxista independente, aborda, no seu texto de estilo próprio, requintado e envolvente, a história do ouro desde o século 18 no Brasil, o extrativismo mineral nas Minas Gerais até o garimpo criminoso na Amazônia. Diz da Pedra Filosofal invertida no conto do vigário, além da pedra que Tinha No Meio Do Caminho do itabirano Carlos Drummond de Andrade, que sumiu, pois foi lavrada e levada de trem e navios, além da deliciosa redescoberta docaipirêsdo interior paulista, aquela fala esquisita que quase impediu a criação da primeira Faculdade de Direito no Brasil, no Largo de São Francisco, em São Paulo, em 11 de agosto de1827, por causa da linguagem errada dos caipiras paulistas.EmO Conto do Vigário dos Sinos ;Garimpeiro Maluco ;A Pedra de Drummond ; eA Pedra Milagrosa na Filosofia Caipira , o leitor, leigo ou profissional, terá oportunidade de conhecer um relicário de preciosidades econômicas, históricas, sociais e linguísticas.Em sua apresentação, o autor, ateu convicto e materialista por formação científica, explica que os contos foram escritos ao longo dos últimos 50 anos, por umgeólogo de profissão, jornalista na distração e empresário por acaso .Tenho aproveitado o tempo desde o isolamento da pandemia para colocar minhas memórias em dia antes de perdê-la .Ex-professor da USP e da UFMG, o orgulhoso professor Everaldo Gonçalves, ex-presidente da CPFL - Cia. Paulista de Força e Luz - principal distribuidora de energia do Brasil - , mergulha em suas lembranças de menino na localidade onde nasceu, Iracemápolis, distrito de Limeira, há 78 anos.Desta região paulista em que havia única indústria de cana-de-açúcar, a Usina Iracema, berço do Grupo Ometto, o autor nos traz odialeto caipira , ocaipirês , falado pelos antigos habitantes de Iracemápolis, então distrito de Limeira. Fala que ainda permanece em Piracicaba, Tietê, Capivari e Itu - cada cidade com seu linguajar característico - que segue o caminho da região cafeeira da Mogiana, Ribeirão Preto, Franca, Caconde, Casa Branca, São José do Rio Pardo, cujo início dociclo do café foi no Vale do Paraíba, com base em Taubaté, com a figura clássica do Jeca Tatu do notável escritor Monteiro Lobato.Nas pegadas de Amadeu Amaral ( O Dialeto Caipira , 1976, Hucitec), Everaldo Gonçalves estende a exploração linguística - acompanhada de glossário -A maior provocação á nossa língua é reproduzir a fala caipira na escrita, pois os linguistas sabem muito bem que todas as formas de comunicação oral mantém gramática própria que se interconecta às demais e são motivo do desenvolvimento humano .As novas características morfossintáticas dos habitantes do interior de São Paulo, leste-sul do Mato Grosso do Sul, sul de Minas e de Goiás e centro e oeste do Paran